Lendas, contos e histórias

Muitas pessoas da comunidade, principalmente os mais antigos afirmam ter visto algumas coisas que não tem explicação. Bruxas, lobisomem, piratas, tesouros e naufrágios fizeram parte do contidiano da comunidade.

Os antigos contam que as bruxas ao serem avistadas, transformavam-se em passarinhos, borboletas, galinhas. Antigamente, quando um recém-nascido começava a adoecer, principalmente os que ainda não haviam sido batizados, acreditava-se que fora acometido da “doença da bruxa”. Em função da crendice, era costume proteger as crianças dando-lhes remédios à base de alho e colocando tesouras abertas embaixo dos seus travesseiros para espantar as bruxas. Quando uma criança viesse a falecer, os pais, colocavam o caixão atravessado na porta da casa. Acreditava-se que, a primeira mulher que aparecesse seria a bruxa, vindo mais uma vez buscar a vida da criança, para assim manter-se eternamente jovem. Geralmente as bruxas eram a sétima criança do sexo feminino que nascia nas famílias, e, no caso do sétimo filho se um homem, este era considerado lobisomem.

Dizem também que inúmeros devem ter sido os piratas e corsários que passaram por esta região, a procura de águas tranquilas que serviam de abrigos naturais para as embarcações, mas são poucos os registros oficiais. Um desses fatos remonta a 1591, quando o sanguinário Thomas Cavendish de origem inglesa, esteve por aqui de passagem, após saquear a cidade de Santos. Outro episódio data da década de 1850, quando houvera grande movimentação de navios piratas, corsários e negreiros na região.

Já os naufrágios não foram raros, com algumas embarcações de grande porte, tais como o patacho português Flor do Porto (1885 – entre a Ilha do Arvoredo e a Ilha do Macuco); o vapor brasileiro Orion (1912 – Ilha do Macuco); o navio de passageiros O Rio (1926 – Ilha do Macuco) e o cargueiro Lili (1957 – Ilha das Galés). Todo esse passado motivou a população local a contar estórias e lendas sobre tesouros, como o caso do navio espanhol, que no início do século XIX realizou um desembarque e sepultamento na Praia do Cantinho, em Zimbros. Tempos depois teria retornado para buscar o caixão, que segundo contam, ao invés de conter um cadáver, estava repleto de moedas de ouro e prata e de pedras preciosas.

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